Como a marca alemã foi habilitada no programa Inovar-Auto, iniciar a construção de uma fábrica no país livrou a BMW do IPI de 30%. Os descontos também valeram aos modelos da Mini, mas o repasse não foi uniforme – o modelo de entrada, 116i, ficou R$ 15 mil mais barato, enquanto a Série 7 não teve alterações. Outra novidade é que a Série 6 trocou a versão 650i pelo novíssimo 640i Gran Coupé, mas você pode conferir a tabela completa na galeria do Facebook, que se pode acessar clicando na imagem ao lado.
Linha BMW e Mini 2013
Mini Cooper Goodwood
Embora os fabricantes de carros travem uma briga tão constante quanto ferrenha pelas maiores vendas, é agradável ver que volta e meia surgem modelos com objetivo um tanto diferente. Claro que ninguém estimula o sucesso dos rivais em detrimento do próprio, mas casos como o deste Cooper merecem admiração. Enquanto a Fiat honra suas raízes homenageando Ferrari e Maserati com seu 695 Abarth, os ingleses da Mini fizeram um tributo à sua conterrânea, do qual agora os brasileiros também podem desfrutar.
Nos dois casos citados, as homenagens são feitas por marcas pertencentes ao mesmo conglomerado dos alvos, de forma que isso pode parecer tão trivial quanto um grupo de funcionários prestigiando um colega de trabalho. Contudo, essa ideia ganha mérito pela questão de reconhecer publicamente os valores que fizeram a fama da outra marca. Por exemplo, o 695 ganhou preparação mecânica mais apurada e a clássica cor vermelho-vivo para aludir à esportividade da Ferrari, e isso não só conferiu prestígio à marca de Maranello como deu um excelente destaque ao modelo da Fiat, criando uma via de mão dupla que também beneficia os compradores ao trazer a possibilidade de adquirir um modelo de caráter exclusivo, e também por preço bem menor que o alvo exaltado. A Rolls-Royce tem fama mundial pelo luxo extremo de seus modelos, então aplicar isso ao Cooper não afetou demais o seu desenho. O destaque é que por trás das exclusividades como a prestigiada cor Black Diamond, as rodas de 17” e o logotipo Goodwood nos paralamas dianteiros se encontra nada menos que o Cooper mais luxuoso de todos os tempos.
Se por fora ele segue a discrição de todo bom carro de luxo, a cabine começa a chamar atenção pelo revestimento de todo o ambiente em bege Cornsilk, cor exclusiva da homenageada. Ele faz inusitado par com a profusão de elementos redondos do compacto, dentre os quais o detentor de maior atenção é a tela de LCD da central multimídia circundada pelo estreito conta-giros – ladeado por duas saídas de ar igualmente circulares, há quem ache este conjunto parecido ao Mickey Mouse. O contraste visual se faz com o volante e outros detalhes em preto, mas o painel volta a roubar as atenções com o revestimento em madeira nobre, item que vários carros imitam com plástico para tentar se aproximar da sensação de requinte que a peça original sempre traz. Já outra especialidade se desfruta entrando de fato no carro, mas de preferência sem calçados: os tapetes são feitos de lã de carneiro. O Mini Cooper Goodwood usa o 1.6 turbo das versões S, com 184 cv e câmbio automático de seis marchas. O país terá apenas seis unidades dessa edição, mas já se sabe que o seu nível de imagem se volta aos que não veem motivo de alarde no preço de R$ 189.950.
Mini Cooper Cabrio
Os compactos de imagem já viraram segmento no Brasil. Se hoje o VW New Beetle já não impressiona, somente depois de quase uma década que ele ganha concorrentes que na verdade são re-edições modernas de clássicos das marcas, ou então apenas carros voltados aos grandes centros urbanos, como o smart fortwo.
A Mini, controlada pela BMW, já percebeu isso e mal começou a trazer o clássico Cooper, e rapidamente fez sua linha no país, com a perua Clubman, o esportivo Cooper S e o "acessível" Chilli Cooper. Agora, quem vem é a versão cabriolet, a partir de 114.900 reais.
Como todo carro de seu porte, o espaço atrás é limitado. Mas o carro compensa com uma cabine muito bem-feita e original, além de bem-equipada: traz de série freios ABS, controle de estabilidade e quatro airbags, mas sua principal característica é que ele traz a possibilidade de ser totalmente personalizado ao gosto do cliente, aumentando ainda mais o seu charme e a habilidade de chamar a atenção por onde passa.
Seu motor é o mesmo do restante da linha, 1.6 16v aspirado, mas de 118 cv, que lhe permitem acelerar de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos, e chegar até os 198 km/h. Seu preço pode parecer alto, mas por menos de 115 mil reais, ele fica pouco atrás do Renault Mégane CC, de motor 2.0 16v, mas com muito menos brilho que o ícone inglês.
Mini Chilli Cooper
Mesmo sendo um carro vendido principalmente pela imagem, a ótima fama trazida ao mundo inteiro pela tradição inegável nem sempre consegue convencer uma pessoa a deixar de gastar pelo menos R$ 92.500 em um carro maior e mais potente, para ter um Mini Cooper.
Pensando nisso (e também na forte concorrência do smart fortwo), a BMW passa a também trazer para o Brasil o Chilli Cooper, versão mais simples do clássico inglês, que retira alguns equipamentos de luxo para baixar seu preço a R$ 86.500, ainda assim não muito menos restritivo.
As alterações não foram muitas: o carro perdeu os faróis bixenônio, a tecnologia Bluetooth para conexão com celulares, e as rodas de 16 polegadas, que dão lugar a um conjunto de 15. Todo o resto permanece sem mudanças, incluindo o motor, o 1.6 16v de 120 cv.
Mini Cooper Clubman
Finalmente importada oficialmente pela BMW, a perua Clubman vem para completar a linha dos Mini no Brasil, também composta por Cooper e Cooper S.
Baseada numa variação do Cooper de primeira geração, a Clubman apresenta a mesmíssima base, mas com a traseira um pouco maior e uma terceira porta, que possui abertura para o lado inverso (estilo “suicida”), visando facilitar o acesso ao banco traseiro.
A Clubman oferece as mesmas opções de motorização que o hatch, 1.6 16v aspirado, de 120 cv, e turbo, de 175. Seus preços começam em 129.500 reais.
Mini Cooper S
Assim como a perua Clubman e o próprio Cooper, na versão tradicional, o esportivo Mini Cooper S desembarca oficialmente no Brasil, custando 119.500 reais, e já em pré-venda, em São Paulo e Curitiba. Se o Cooper sempre foi um ícone, mas havia gente que não gostava dele por seu desempenho apenas normal, o S resolve esse problema muito bem.
Com um 1.6 16v turbo de impressionantes 175 cv e peso baixo, o S obtém ótimos números, como 0 a 96 km/h em 6,7 segundos, e os 223 km/h de máxima, com câmbio manual (dados de fábrica). A controladora da Mini, BMW, criará um sistema de pós-venda, e implantará a venda dos produtos Mini Lifestyle.
Mini Cooper
Com poucos dias para os 50 anos da marca inglesa Mini, a importação dos veículos para o Brasil finalmente é confirmada, não só do ícone Cooper, como da versão esportiva Cooper S e da perua Clubman.
Dispensando apresentações, o Mini Cooper não chega para brigar em um segmento determinado. Ainda que o nicho que ele ocupe seja disputado também pelo alemão smart fortwo e pelo italiano Fiat 500, no mundo todo, todos esbanjam carisma e charme, mas têm suas particularidades.
Em sua versão tradicional, ele é empurrado pelo 1.6 16v de 120 cv. A marca prevê ainda um sistema de pós-venda e comercializar produtos da Mini Lifestyle. Os preços do Mini Cooper começam em 92.500 reais.