mercedez: Polo

Sedãs Premium

O dossiê desta vez reúne os sedãs que se encontram a meio-caminho entre os compactos e os médios. Essa categoria ganhou força no começo da década passada, em especial porque agradam em cheio a quem quer imagem mais refinada e exclusiva que a dos sedãs compactos, mas sem chegar aos preços e consumos mais elevados dos sedãs médios. Este artigo dará um breve resumo sobre cada um dos possíveis concorrentes nesta categoria, e será atualizado a cada lançamento futuro.

Chery Cielo Sedan Chery Cielo: Assim como o J5, este sedã é um médio para os olhos da marca, e um premium no mundo real. Seu desenho brada aos quatro ventos que tem assinatura Pininfarina, mas a dianteira conservadora não faz o melhor par do mundo com a traseira agressiva e as laterais que imitam o Alfa Romeo 156. E este é o diferencial de mais este chinês, que como todos os outros vem completo de fábrica, mas com 1.6 16v a gasolina. Sua garantia total é de três anos.

Chevrolet-Sonic4 Chevrolet Sonic: Ele já fez sucesso em vários países e não é difícil de encontrar o porquê. Seu cartão de visitas é o estilo amplamente elogiado, mas por trás dessa esportividade herdada da versão hatch se revela um sedã muito bom para a família. O espaço interno é garantido pela construção moderna, e o painel com estilo de moto antecipa a agilidade do 1.6 16v Ecotec, podendo vir com câmbio automático. É uma opção para as famílias que querem mais estilo.

Fiat Grand Siena: Aqui o enfoque se faz nos Essence. A segunda geração lhe deu carroceria espaçosa e com desenho cheio de relevos e cromados que lhe dá personalidade própria. É um ar luxuoso que combina muito bem com a cabine de acabamento em duas cores desta versão. Além disso, ela ganha pontos pelo pacote de itens e em especial pelo motor 1.6 16v de 117 cv, que pode completar o conforto com câmbio Dualogic. Em breve chega a opção do teto solar.

Ford New Fiesta: Sua importação do México está por dar lugar à produção brasileira. Este sedã vem agradando a todos desde que chegou pelo poder de sedução que exala o seu desenho, com linhas fortes e imponentes. Ele custa caro, mas pode oferecer até sete airbags e impressiona com itens como o sistema de som multimídia. O motor é o moderno 1.6 16v Sigma, que concilia bom desempenho com consumo baixo. Sua paleta de cores é um capítulo à parte.

Honda City: Compartilha a plataforma com o Fit, mas o desenho da atual geração tirou muitos benefícios da inspiração no Civic. E isso ajuda a traduzir o espírito com que ele vem, de oferecer um meio-caminho. O desenho agressivo e imponente vem do sedã, mas a maior altura visa o excelente espaço interno da minivan. Não faltou o ótimo pacote de itens desde o básico, mas só temos o 1.5 16v. Mas as versões de topo ficam tão caras que sai melhor levar o sedã.

JAC J5: Vontade por parte da marca nunca vai faltar, mas na realidade é difícil colocar o J5 entre os médios. Porque ele tem tamanho de médio e visual bem-resolvido, mas usar 1.5 16v de 108 cv e apenas com câmbio manual lhe deixa mais à vontade entre os premium. Então, baixar as expectativas lhe faz se sair muito bem, por ser barato, bem-equipado e ter porte mais elegante, em relação a alguns rivais daqui. Desde que o cliente não ligue para nomes de peso.

o Nissan Tiida: Sua situação um dia foi a do finado Astra. O Tiida surgiu como médio, mas passou tanto tempo sem mudanças lá fora que quando chegou aqui já foi com custo/benefício de premium, reforçado pela existência do Sentra logo acima. Ou seja, ele troca modernidade e estilo arrebatador para seduzir com um generoso pacote de itens a preço irresistível. Mas mantém as origens no motor 1.8 16v, e as vendas comedidas evitam a banalização da imagem.

Peugeot 207 Passion: O Irã já lhe havia enxertado esse desengonçado terceiro volume quando era 206. E mais tarde o Brasil colocou a abaulada dianteira que lhe valeu o nome de 207… É com esse Frankenstein que os franceses sobrevivem até que chegue o 208 sedã. Mas mostraram boa vontade ao renovar a cabine e, se não teve como aproximá-lo dos médios, afastaram-no dos populares ao não oferecer 1.0. Destaque à opção do câmbio automático quando com 1.6 16v.

Renault Symbol: Ele realmente merecia vender aqui tão bem quanto no país de origem, Turquia. É certo que sua base vem do Clio de 1998, mas o desenho é novo por completo. O que inclui a cabine, que começa a boa impressão com linhas sóbrias em tons claros e termina com a lista de itens de série muito atraente. Oferece o 1.6 em 8v e 16v, mas a versão mais forte agrada pelo visual bem cuidado, abolindo os detalhes em plástico preto. O câmbio automático faz falta.

Volkswagen Polo: Pode-se dizer que essa linha inaugurou os premium no Brasil. Depois do fracasso com o Classic argentino, a quarta geração chegou aqui como hatch e sedã e se acomodou um degrau acima do Gol. O bom é que eles encontraram muita gente disposta a pagar um pouco mais pela refinada qualidade de construção que já foi referência. Mas ver chegar a nova geração europeia enquanto o nosso supera os dez anos só com face-lifts é inadmissível.

VW Polo I-Motion

Depois do sucesso dos Fiat Dualogic, o fabricante alemão resolveu também apostar no câmbio automatizado, dando mais uma vez a primazia à linha Polo, que no Brasil já inaugurou as séries BlueMotion e E-Flex, estas apenas para o hatchback.

Batizado de I-Motion (sigla para Intelligent Motion), o sistema ASG tem o câmbio de cinco marchas das versões manuais, que sofreu algumas mudanças em peças, mas com um mecanismo que faz as trocas sozinho. Conhecida por sua excelência na parte mecânica de seus carros, a Volkswagen conseguiu fazer um câmbio um pouco mais suave que o da concorrência, mas ainda assim longe de um Tiptronic.

De resto, o carro é o mesmo ótimo compacto premium de sempre, seja na versão hatchback ou sedã. Pelo menos por enquanto, o câmbio automatizado (opcional de 2450 reais) chega apenas com o motor 1.6 VHT, de 101/104 cv (gasolina/álcool), e promete um consumo semelhante ao das versões manuais. O novo opcional é o volante multifuncional com borboletas para o câmbio, que num pacote com o sistema de som multimídia, sai por 800 reais.

As novas versões são 1.6 I-Motion (42.580 reais) e Sportline 1.6 I-Motion (50.465) para o hatch, e 1.6 I-Motion (44.810) e Comfortline 1.6 I-Motion (53.815) para o sedã. Em caráter promocional, por 44.140 reais está sendo vendida uma versão do hatch automatizado, com ar-condicionado, direção hidráulica e trio elétrico, entre outros itens.

VW Polo 2010

Assim como vários outros modelos da marca, o Polo sofreu leves mas interessantes mudanças para a linha 2010.

No exterior, agora todas as versões terão de série as luzes repetidoras do alerta de pisca nos retrovisores, entre outros itens estéticos, inaugurados na versão E-Flex.

Como itens opcionais, agora o hatch oferece teto solar elétrico, e o sistema Coming/Leave Home, semelhante ao que a Fiat já utiliza há bastante tempo em vários modelos, e que consiste em manter os faróis acesos por 30 segundos depois de se desligar o carro, para guiar o motorista na garagem, por exemplo.

O tanque do modelo também aumentou, passando para 50 litros, o que certamente aumenta a autonomia de suas versões, seja as com motor 1.6 flex, de 101/103 cv, e da 2.0, exclusiva da GT, de 116/120, quando abastecidas com gasolina ou álcool, respectivamente.

Volkswagen Polo E-Flex

Depois de ter feito o primeiro carro com injeção eletrônica (Gol GTi, em 1989) e o primeiro carro com tecnologia bicombustível (Gol Power Total Flex, de 2003) do Brasil, a Volkswagen sai na frente de novo ao lançar o Polo 1.6 E-Flex.

O sistema Flex Start desenvolvido pela Bosch resolve o principal problema dos carros movidos a álcool, a partida a frio, mas de melhor forma que o atual tanquinho de gasolina: ele apenas aquece o álcool enquanto o motor ainda trabalha a baixas temperaturas, e regula a temperatura para obter melhor funcionamento do mesmo em todas as condições. Por outro lado, o 1.6 continua com os mesmos 101/104 cavalos (gasolina/álcool).

O Polo E-Flex traz um ótimo pacote de equipamentos, mas sem opcionais, que inclui ar-condicionado digital, cd player multimídia e o computador de bordo I-System, e vem apenas na cor Preto Magic, por 47.490 reais.

VW Polo BlueMotion

Seguindo a nova preocupação da indústria automobilística brasileira, a economia de combustível, a VW traz a série BlueMotion para o Brasil, visando responder aos Economy da Fiat e aos VHCE da Chevrolet. Enquanto os BlueMotion do resto do mundo trazem motores a diesel, nosso Polo se contenta com o mesmíssimo 1.6 VHT das demais versões. As mudanças, no entanto, foram no exterior.

A VW promete consumo cerca de 15% melhor para o BlueMotion devido às melhorias de aerodinâmica: a grade dianteira ficou com menos aletas, as rodas e pneus tiveram composição alterada, foram colocados spoilers na dianteira e na traseira, e a suspensão foi rebaixada, tudo visando reduzir a turbulência aerodinâmica.

No interior ele ganhou apenas a direção eletroidráulica, mas continua com o generoso pacote de equipamentos, que inclui ar-condicionado digital e cd player multimídia. A versão BlueMotion é vendida apenas na cor prata, e a partir de R$ 46.720.

Volkswagen Polo GT

Seguindo o irmão maior Golf, o Polo agora tem uma versão mais esportiva. Infelizmente não foi dessa vez que nós recebemos outra vez algo como a GTI alemã que se ofereceu aqui algum tempo atrás, limitada a 99 unidades. Mas a nossa vem mais adequada ao nosso mercado, com quatro portas e acessórios exclusivos. Essa versão também vem com preço bem menor que a tal GTI, e marca a volta do motor 2.0 à linha Polo, ainda que apenas no GT.

As mudanças no interior não foram muitas, limitando-se a bancos de couro e detalhes em alumínio. Mas por fora, ele ganha o “V” da frente na cor preta, grade tipo colméia com borda vermelha e logotipo GT, rodas esportivas de 15 polegadas, spoiler traseiro e escapamento com dupla ponteira.

Agora flex, seu 2.0 continua desenvolvendo 116 cv com gasolina, mas agora passa para 120 com álcool. Aliado ao peso relativamente baixo (1140 kg), o Polo GT consegue sair de 0 a 100 km/h numa média de 9,65 segundos, e chegar a 197 km/h de velocidade máxima. Seus preços giram em torno dos 60 mil reais.

VW Polo Sedan Comfortline 2.0

Depois de ter sido lançado com o 2.0 8v e tê-lo abandonado mais tarde, a Volkswagen resolve relançá-lo na linha Polo, agora com a tecnologia flex, como versão esportiva GT para o hatch, e como motor único da versão completa do sedã, a Comfortline.

Além do novo motor, que traz 116/120 cavalos (gasolina/álcool), o Sedan passou por algumas mudanças, incluindo agora faróis com máscara negra, porta-luvas iluminado e novas rodas de liga leve, que só aumentam o já extenso pacote de equipamentos do sedã premium, que inclui mimos como ar-condicionado digital, cd player multimídia, sensores de estacionamento e detalhes internos cromados. Seus preços estão na faixa dos 55 mil reais.

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