Só na primeira impressão ele já redimiria o Apollo. As belas linhas nem pareciam parentes do Escort porque a Autolatina partiu da plataforma, em vez do rebatismo de antes. Perdendo em luxo só para o Santana, ele deveria ser um médio muito bom… se não fosse pelo Verona. A mecânica do Ford deixava o Logus macio demais para um VW, sua própria existência lhe vetava as quatro portas, e só a vinda do AP 2.0 melhorou o desempenho dos 1.6 e 1.8 do início. Mas a Wolfsburg Edition lhe fez cair com a Autolatina sem perder o estilo.
Volkswagen Logus (1993-1996)
Ford Del Rey (1981-1991)
Quem diria que uma cantora pop se inspiraria num clássico brasileiro do fim dos anos 1970? Era preciso substituir Galaxie e Maverick sem perder o luxo e a qualidade da Ford daquela época, mas com algo mais barato e econômico. Então mais uma vez se usou o polivalente Corcel, nesta variação de luxo que competia com Opala e Passat. Outra vez se via o famoso rodar silencioso e confortável, cujos últimos anos ganharam o grand finale da performance extra dos motores VW, graças à fase inicial da Autolatina.
Fiat Premio (1985-1995)
Lembra da traseira curta e alta que virou moda entre os sedãs dos anos 1990? Um de seus criadores foi esta variação do Uno. A cabine espaçosa agora aliada ao porta-malas enorme começaram uma fama de modelo superior que só fez crescer com a estreia do computador de bordo no Brasil. A Fiat ousaria ainda mais lançando a versão de topo CSL só com quatro portas: era um pacote tão bom que ajudou o brasileiro a vencer o preconceito com elas. Ele também agradou muito na Itália, e terminou quebrando recordes na Argentina.