mercedez: esportivo

Ferrari 458 Spider

O encanto começa na dianteira afilada, com farois esguios e agressivos que se fundem com suavidade às laterais musculosas, típicas da escola italiana, até terminar na traseira curta de lanternas circulares, mas que guarda o maior alvo do fanatismo pela marca: o motor. Como se isso não bastasse, ao toque de um botão o teto se abre, numa admirável contorção para se dobrar em dois e se recolher atrás da cabine: não só é uma Ferrari, mas sim uma Ferrari Spider.

A variação conversível da famosa 458 Italia finalmente chega ao Brasil, pelas mãos da importadora oficial Via Italia. E como toda Ferrari vai ser alvo de imensa admiração mesmo pelos que não são entusiastas. Afinal, seus tons de vermelho e amarelo são os mais emblemáticos no mundo dos carros, e ganharam toda essa fama por recobrir alguns dos melhores automóveis esportivos do planeta, seja em estilo, qualidade, tradição da marca ou desempenho. Neste último quesito as versões com teto aberto sofrem o levíssimo dissabor da aerodinâmica prejudicada, mas que não chega nem perto de macular os números de velocidade que alcançam.

O sistema de recolhimento do teto rígido faz lembrar o da Superamerica 45, que teve apenas um exemplar produzido. Não é uma inovação – até o compacto francês Renault Wind o usa – mas parece que sempre terá o poder de chamar atenção. Segundo a marca, seu acionamento leva 14 segundos, e quando o teto se recolhe a 458 ganha um visual que lembra a veterana F355 Targa. Como ele é feito em alumínio, ainda se tem a vantagem de trazer redução total de 25 kg em relação à antecessora F430 Spider. Um toque de classe se faz pelo difusor de ar atrás dos bancos, para permitir conversas até a velocidade de 200 km/h.

Por dentro temos o luxo de praxe da Ferrari, numa combinação de cores escuras que valoriza a esportividade até seu último parafuso. Já o motor é um 4.5 V8 recheado de tecnologias como o diferencial eletrônico E-Diff, para gerar 570 cv. O sistem de segurança se faz com controle de estabilidade e freios de altos desempenho, e aliado ao câmbio semi-automático de sete marchas e dupla embreagem, o bólido consegue acelerar de 0 a 100 km/h em 3s4 e chegar à velocidade máxima de 320 km/h. Inicialmente foram importadas duas unidades para o Brasil ao preço de R$ 1,95 milhão, sendo que uma já foi vendida.

AmoritzGT DoniRosset

Esportivos são a categoria mais emocional que existe no mundo dos carros. Suas diferenças em relação aos urbanos lhes dão todo o valor que eles têm para os entusiastas porque não só são incontáveis como procuram se aproximar da perfeição de sonho que tanto cultuam. Por outro lado, ter um carro feito no próprio país é sempre um orgulho por diversos motivos. O que dizer, então, ao saber que será lançado um superesportivo projetado e fabricado no Brasil?

William Denis Rosset é o nome ao qual se deve agradecer por este marco na indústria automotiva brasileira dos últimos tempos. Afinal, já tivemos dezenas e dezenas de modelos idealizados aqui, em especial na década de 1980, mas eram os chamados fora-de-série, ou no máximo as lendárias iniciativas da empresa de um certo João Gurgel. Aqui o desenho foi assinado por Fernando Morita para atender ao desejo de William em presentear seu pai, o igualmente fanático por carros Doniro Rosset – dele vem o nome do carro. A unidade das fotos é a única produzida até agora, e irá para Doniro, mas o interessante é que este presente de pai para filho passará a agradar a mais gente.

Depois que esta unidade ficou pronta, decidiu-se retirar os moldes das peças e se iniciar uma linha de produção para o cupê. A ideia é de a fábrica se situar no Sul do país para fazer da produção todo um evento turístico, e dar ainda mais exclusividade às belas linhas que o carro ostenta: pode haver um detalhe aqui e outro ali que lembrem os modelos europeus, mas o fato é que seu desenho é único. Esbanja originalidade com detalhes como a faixa de luz que destaca a dianteira e combina com as lanternas, usa elementos clássicos de esportividade como o motor central exposto pela tampa atrás da cabine em vidro, e finaliza com o toque especial de levar a assinatura dos idealizadores nos paralamas traseiros.

O motor é o 8.4 V10 que eternizou o americano Dodge Viper, mas nem ele resistiu à habilidade do jeitinho brasileiro: foi retrabalhado para render nada menos que 1.007 cv, e ainda por cima usando nosso etanol – é mais potente que treze VW Gol juntos… As expectativas são de vender algumas unidades também para o exterior, mas no Brasil o preço deve ficar em R$ 2 milhões, média dos carros desse naipe. O único porém é que até agora a empresa tem intenção de produzir apenas 50 unidades do DoniRosset. Resta torcer para que ele venda bem a ponto de motivá-los a continuar a produção, pelo menos no ritmo das marcas como Ferrari e Lamborghini.

Fiat Uno Sporting

A Fiat do Brasil definitivamente resgatou sua veia esportiva. Para quem já teve em sua gama versões Turbo de Uno, Tempra e Marea, alguns anos depois os italianos feitos em Betim tiveram os ânimos refreados, como com o “morno” Brava HGT. Entretanto, se no Brasil o uso de motores exclusivos se torna caro em excesso, a série Sporting da Fiat vem enchendo os olhos. Primeiro pelos acessórios de muito bom gosto, e segundo pelo fato de que ela não pára de crescer.

Sim, depois de Stilo, Punto, Idea, Siena e Strada, agora é o caçula Uno quem adere à nova estirpe. Nada mal para quem já tinha a versão de baixo custo Vivace, requintada Attractive, e aventureira Way. O exterior do carro encanta à primeira vista. Seja pelas novas cores como o laranja exclusivo, ou pela frente com a grade de três quadrados com aros vermelhos, em qualquer lado o carro cativa. É o caso da traseira com o spoiler sobre o vidro e lanternas fumê, e das laterais com o adesivo próprio, e as belas rodas aro 15”, que ficam bonitas mesmo com os paralamas largos.

O interior não traz tantas novidades, mas as que tem são interessantes. A cabine ganhou detalhes laranja pelos botões do ar-condicionado e no puxador das portas, que por não serem grandes dão um ar bem jovial. Os bancos também mereceram atenção, ganharam revestimento exclusivo com o nome Sporting. A lista de itens de série não é das mais generosas, mas com os opcionais o carro fica muito mais atraente, e sem chegar a um preço abusivo. Outra vantagem é que todas as versões ganharam a opção do pacote de adesivos Run, com a mesma quantidade de itens dos anteriores.

Mas como era de se esperar, sob o capô não há novidades. O 1.4 Fire Evo também equipa este modelo, com todos os seus 85/88 cv e 12,4/12,5 kgfm de torque (gasolina/álcool) e oferece 0 a 100 em até 11,2 segundos, com máxima de 172 km/h. Seu preço inicial é de R$ 33.970.

Fiat Strada Sporting

Mais uma vez a Fiat defende sua fama de inovadora, trazendo outra criação com altas chances de sucesso. Depois de ter criado todo um segmento com a Palio Adventure e trazido as cabines estendida e dupla para a Strada pela primeira vez numa picape derivada de automóvel, ela agora recebe uma variante esportiva. Em 2009 ela quase veio com o 1.8 fabricado pela GM, mas o atraso serviu para trocá-lo pelo novo 1.8 16v e.TorQ, muito mais eficiente que o anterior.

Ressaltando a veia esportiva da marca, a Strada tomou como inspiração o extinto Palio 1.8R para o kit de acessórios. Com isso a picapinha ganhou um visual muito interessante, digno da crescente família Sporting, que já contava com Punto, Stilo e Siena no Brasil. Os bons resultados já aparecem no exterior, com itens como faróis com máscara negra, spoilers por toda a parte inferior do veículo, rodas de liga leve de 16 polegadas e as cores exclusivas da versão, Amarelo Indianápolis e Vermelho Modena, entre outros.

No interior ela oferece volante em couro, quadro de instrumentos com novo grafismo, soleiras de portas com o nome da versão e bancos com tecido exclusivo e cintos vermelhos, além do console com novo revestimento, em preto. Tudo isso correspondido pelo atraente pacote de equipamentos de série, que traz ar-condicionado, computador de bordo, direção hidráulica, travas e vidros elétricos, coluna de direção com regulagem de altura, e protetor de caçamba.

Já os opcionais podem ser retrovisor anti-ofuscante, sensores de chuva e crepuscular, capota marítima, sistema de som multimídia, airbag e freios ABS (estes unidos pelo pacote HSD), e controle elétrico dos retrovisores externos. O motor é o mesmo e.TorQ que equipa outros modelos da marca, com 130/132 cv e 18,4/18,9 kgfm de torque (gasolina/álcool). O preço do modelo começa em R$ 46.270, apenas com cabine estendida.

Definitivamente 2010 virou um dos anos mais movimentados para a Fiat brasileira. Depois de uma extensa renovação em sua linha que contemplou desde mudanças leves até a chegada de carros novos por completo, a marca italiana também continua outra prática muito valorável: está fazendo a esportividade das suas origens voltar a aparecer, com as versões esportivas que deu a quase todos os modelos, seja sob o nome de Sporting ou T-Jet.

O sedã passou por um banho de loja de ótimo gosto, com adereços sem exageros que seduziram até a ainda mais familiar Idea. Na dianteira, a nova versão traz faróis de máscara negra e parachoque redesenhado, com spoilers. As laterais contam com capas de retrovisores prateadas, rodas de liga leve de 15 polegadas e adesivo alusivo à versão, enquanto a traseira ganhou mais spoilers, como o discretíssimo localizado na tampa do porta-malas.

Sob o capô, o novo 1.6 16v pode ser o mesmo das outras versões, mas gera potência e torque de 115/117 cv e 16,2/16,8 kgfm, que o levam de 0 a 100 km/h em até 9,5 segundos, e a interessantes 191 km/h de máxima, segundo dados da fábrica usando álcool. Além disso, a parte técnica recebeu câmbio manual com relação de diferencial encurtada, e suspensão rebaixada em 5 mm. O Siena Sporting também pode ser comprado com o câmbio automatizado Dualogic, custando R$ 48.980 enquanto o manual sai por R$ 46.910.

A cabine ganhou volante com revestimento em couro, console central e outros detalhes na cor preta, novo painel de instrumentos e bancos com revestimento exclusivo. Mas a Fiat também merece elogios pelo pacote de equipamentos de série. Sua excelente política para modelos de topo e séries especiais faz com que o Siena traga de série ar-condicionado, direção hidráulica, vidros dianteiros e travas elétricos e computador de bordo de série, entre outros. A lista de opcionais é a sedução de sempre, oferecendo três tipos de sensores externos, freios ABS e sistema de som multimídia.

Fiat Punto Sporting

O Punto no Brasil é um caso curioso no Brasil. Enquanto a maioria dos compactos não possui sequer uma variante esportiva, ele possui logo duas, e que conseguem ser esportivas de maneiras diferentes. A T-Jet segue esse conceito da forma tradicional, e oferece visual todo diferente, e um motor exclusivo, o 1.4 Turbo. Enquanto isso, a Sporting se adapta melhor às necessidades de custos menores, para quem não precisa de tantas mudanças mecânicas.

Considerando que nenhum comprador de um compacto premium vai levar seu carro a um autódromo, a Sporting procura se destacar é pelo visual. Oferece rodas exclusivas e cores mais chamativas, além de ter os faróis e lanternas com apliques fumê. E sua cabine traz discretos apliques na cor da carroceria e lista de equipamentos de série mais generosa.

Mas se antes esse Punto usava um motor 1.8 antigo e não tão eficiente, a linha 2011 trouxe novas forças ao modelo. O novo Sporting agora traz o 1.8 16v flex da recém-lançada série E.torQ, e que rende interessantes 130/132 cv e 18,4/18,9 kgfm (gasolina/álcool). Segundo a marca, as 16 válvulas não afetam o torque: 93% dele já estão disponíveis a 2500 rpm. Este motor também está presente na versão Essence, esta com proposta mais urbana.

Toda essa força é comandada pelo câmbio manual de cinco marchas (Sporting 1.8 16v, R$ 51.200), mas agora o câmbio Dualogic também pode equipá-lo com este motor (R$ 53.730). Com o mesmo sistema que está presente em desde o Palio ao Linea, o Punto consegue aliar conforto à esportividade, e chegar aos novos números de 0 a 100 em 10,1/9,8 segundos, e 189/191 km/h de velocidade máxima.

Fiat Idea Sporting

E a Fiat acaba de encontrar mais uma forma de realçar sua veia esportiva. Aproveitando o recente face-lift da minivan Idea, além de lhe trazer a nova linha de versões usada pela marca, eis que lhe surge uma inédita versão Sporting para aumentar o que já é toda uma série, iniciada por Punto e Stilo. Partindo de R$ 54.280, ela pode vir com o câmbio Dualogic, mas seu destaque é o motor E.torQ 1.8 16v, o mesmo usado na topo-de-linha Adventure.

Só que à primeira vista, seu visual impressiona muito mais. A frente renovada já era agressiva, mas agora ganhou faróis escurecidos, parachoques redesenhados e saias por toda a parte inferior do carro. As laterais contam com os novos retrovisores (que incluem os repetidores de pisca) e rodas exclusivas de série, de liga leve medindo 16 polegadas.

E a traseira conta apenas com um novo aerofólio, já que as lanternas são bonitas a ponto de parecerem ter saído de uma loja de tuning. A cabine já não traz tantas inovações; apenas o novo volante, quadro de instrumentos exclusivo, e bancos com partes em couro, os dianteiros com o nome da versão.

A parte técnica também empolga bastante. O E.torQ 1.8 16v desenvolve interessantes potência de 130/132 cv e 18,4/18,9 kgfm de torque, mas por terem cerca de 1,3 tonelada para carregar, não chegam a fazer milagres. Mas o desempenho final é até animador, com aceleração de 0 a 100 km/h em média de 10,4 segundos, e velocidade máxima de 185 km/h.

De série ela traz ar-condicionado, direção hidráulica, computador de bordo, vidros, travas e retrovisores elétricos, e sistema de som com leitor de MP3. Como opcionais temos freios ABS e sidebags, entre outros, além do câmbio Dualogic – este que faz seu preço inicial passar para R$ 56.390.

Lamborghini Murciélago LP670-4 SuperVeloce

Exibida oficialmente no último Salão de Genebra, a versão especial do superesportivo italiano passa a ser trazida para o Brasil pelas mãos da importadora Platinuss, que já conta com uma unidade encomendada, e que aumenta a linha Murciélago por aqui: coupé por R$ 1,5 milhão e Roadster por R$ 1,7 milhão.

Mas não é apenas pelos exorbitantes R$ 2,7 milhões pedidos que este modelo é exclusivo. Se o SuperVeloce não parecer suficiente para indicar o nível do modelo, o número 4 simboliza a tração integral. Enquanto isso, o número 670 é nada menos que a potência do motor, um 6.5 V12, que lhe confere uma relação peso/potência impressionante, de 2,3 kg/cv.

Como era de se esperar, baixo peso e alta potência produzem resultados surpreendentes, como aceleração de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos, e velocidade máxima de 342 km/h. As novidades visuais ficam por conta do exterior com acessórios que melhoram a aerodinâmica e o interior com materiais de peso reduzido.

Audi A3 Sport

O modelo mais compacto da marca alemã ganha mais uma versão no mercado brasileiro, apenas com carroceria de três portas, e preço de 110 mil reais, já disponível na rede de concessionárias.

Como era de se esperar, o comportamento esportivo é garantido pelo motor 2.0 TFSI, com injeção direta de gasolina, e que produz 200 cv e 28,5 kgfm de torque. Isso lhe garante aceleração de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e velocidade máxima de 238 km/h, segundo dados da marca. Sua transmissão é a automática sequencial S-Tronic, com seis marchas e dupla embreagem.

Generoso, seu pacote de equipamentos contempla ar-condicionado digital bi-zona, volante em couro com borboletas para troca de marcha, quatro airbags, sistema de som multimídia e piloto automático. A segurança é garantida pelos freios com ABS, EBD e ESP.

Audi S3 e TTS

Finalmente as versões esportivas dos alemães A3 e TT desembarcam no Brasil, esbanjando estilo, desempenho e luxo, por preços nem tão fora da imaginação quanto se poderia estimar.

Vendido com três ou cinco portas (esta a versão Sportback), o compacto ganha conjunto aerodinâmico composto por spoilers dianteiro, traseiro e laterais, além de rodas de liga leve exclusivas. A cabine recebe volante com base achatada, inspirado no do R8, manopla do câmbio revestida de couro e bancos esportivos. Seu preço é de 208 mil reais.

A versão mais “nervosa” do TT aparece tanto com carroceria cupê como roadster, e foi presenteada com parachoques de desenho mais esportivo e dois pares de ponteiras de escapamento, além do aerofólio traseiro que se levanta apenas em altas velocidades, melhorando a estabilidade. O cupê custa R$ 283.750, enquanto o roadster sai por R$ 299 mil.

Seguindo a moda do downsizing, os dois usam um pequeno 2.0 turbo, mas que produz 265 cv no S3 e 272 no TTS. Toda essa potência lhes confere aceleração de 0 a 100 km/h em 6 (S3), 5,4 (TTS cupê) e 5,2 segundos (TTS roadster), além da clássica velocidade de 250 km/h para todos, limitada eletronicamente.

Fiat 500 Sport

Recém-chegado ao Brasil, o compacto vem sendo vendido na Europa desde 2007 com êxito, graças às suas formas carismáticas e uma imensa lista de itens de personalização, que incluem desde acessórios externos a adesivos em variados temas. Por aqui, a maioria deve se render aos requintes da versão Lounge, mas a Sport também tem seus encantos, que com certeza vão agradar aos que querem aliar um pouco de modernidade a todo este estilo retrô.

A simpática carroceria, inspirada no homônimo lançado em 1958, atrai olhares e sorrios por onde passa. Como o nome sugere, a Sport não é uma versão básica, por ser a mais barata das duas, e sim traz adereços condizentes com a proposta, como os detalhes na cor do veículo, em vez de cromados, e o spoiler traseiro, além das rodas de liga leve aro 15.

Seu interior é ainda mais original, mantendo os detalhes como o quadro de instrumentos unificado e a faixa do painel na cor do veículo, mas com decoração mais discreta, com bancos em couro preto e detalhes pretos do painel, o que deve agradar aos mais conservadores.

Desenvolvendo 100 cv e 13,4 kgfm de torque, o motor 1.4 16v Fire deve desagradar aos que esperavam um desempenho condizente com o estilo do carro. Entretanto, o Cinquecento traz o bom câmbio manual de seis marchas, ou o conhecido Dualogic de cinco, que com sua função Sport ativada, confere ao compacto um comportamento empolgante.

Os 62.870 reais que ele pede (66.930 com câmbio Dualogic) de início parecem absurdos, mas além de todas as características citadas, ele traz um pacote de equipamentos surpreendente, com sistema de som com MP3, Blue&Me, ar-condicionado digital, sete airbags e direção hidráulica, entre vários outros, e podendo vir também com teto solar SkyDome, rodas de 16 polegadas e revestimento total dos bancos em couro do pacote Sport Full.

smart fortwo Xclusive

Este é um daqueles carros com charme tão grande que sempre foi muito desejado desde quando era vendido aqui por importadores independentes, chegando a preços altíssimos. Sua marca respondeu a essa movimentação passando a trazer o fortwo ao Brasil em forma oficial, pelas mãos da sua controladora Mercedes-Benz. Isso ainda permitiu uma redução de preços, e o minicarro virou sucessso imediato. A ideia agora é aliar esse conjunto à esportividade.

Não satisfeita com as 250 unidades vendidas apenas em 45 dias (quantidade prevista para metade do ano), agora a aposta é na esportividade, para isso contando com a renomada preparadora Brabus, que por fora já mostra seu encantador trabalho, com saias laterais e spoilers, além de faróis na cor titânio. Na cabine, novos revestimentos com o logotipo da preparadora, e bancos aquecidos.

Mas o destaque do carro é o motor. Seu 1.0 turbo, já o mais potente à venda no Brasil nos dias de hoje, ganhou um remapeamento na injeção eletrônica e passou a render 98 cv a 5500 rpm e 14,3 kgfm de torque a 3250 rpm que, aliado ao baixo peso (780 kg), permite um 0 a 100 km/h em 9,9 segundos, com velocidade máxima de 155 km/h.

Para o novo desempenho, houve modificações no câmbio, que teve as primeira e quinta marchas encurtadas e foi reprogramado para fazer trocas mais rápidas, e na suspensão, rebaixada em 10 mm. Entretanto, ele ainda mantém a proposta urbana, fazendo 19,2 km/l no ciclo urbano, segundo o fabricante.

Mercedes-Benz Classe S AMG

Os Mercedes-Benz são sinônimos de tecnologia e requinte aliadas a um ar de limusine que rodeia desde a linha mais acessível, a Classe C. Seus padrões são tão diferentes do que nós estamos acostumados a ver que o que eles chamam de modelo de topo, a Classe S, são carros praticamente perfeitos. Em desenho, motorização, luxo e elegância, mas que atingem o ápice quando a divisão AMG faz sua clássica intervenção mágica em prol da esportividade.

Por fora, nada de cores chamativas ou spoilers imensos. Só os mais atentos vão notar a grade dianteira mais pronunciada, as rodas de titânio de 19 polegadas na frente e 20 atrás, as lanternas com LEDs, ou o item que melhor anuncia o poder do carro: os logotipos nas laterais, indicando “6.3 AMG” ou “V12 Biturbo”.

Sim, o S63 AMG já encanta com seu 6.3 V8 de 525 cv e transmissão automática de sete marchas, mas o S65 fascina, com seu 6.0 V12 de 612 cv e transmissão de cinco marchas. Fazem 0 a 100 respectivamente em 4,6 e 4,4 segundos, e ambos chegam aos 250 km/h, apenas por serem limitados eletronicamente.

Além das melhorias de 3% no consumo, eles ganharam ainda mais tecnologia ao incorporar itens como o Torque Vectoring Brake, que melhoram a dirigibilidade em situações mais esportivas. Por aqui, o S63 é vendido a 302.500 dólares, enquanto o S65, que tem entre-eixos mais longo, sai por 413.500 dólares.

BMW M3 Cabrio

Seguindo a Série 3, a BMW traz para o Brasil também o belo esportivo M3, totalmente reformulado e mais agressivo, seja no visual ou no motor, em cupê e cabriolet. Como todo legítimo superesportivo, ele traz um V8, de 420 cavalos e que lhe permite zero a 100 km/h em 4 segundos, e chegar aos 250 km/h da limitação eletrônica de velocidade máxima. Toda essa energia é aproveitada pelo câmbio MDCT de dupla embreagem. Seus preços começam em 421.600 reais.

Fiat Punto T-Jet

Com linhas modernas e excelente lista de itens, o Punto sempre foi um carro muito bom em vários aspectos. Só não era melhor porque seus motores ficavam aquém das expectativas que o desenho tão esportivo trazia; em especial o 1.4, que não condiz com um carro premium. Porém, é justo com outra versão deste 1.4 que chega a versão T-Jet para acabar com qualquer crítica ao desempenho deste compacto, cujo desenho é obra de Giorgetto Giugiaro.

Equipado com o mesmo 1.4 turbo do Linea T-Jet, o Punto se torna um carro muito melhor. De acordo com dados da Fiat, ele teve suspensão, amortecedores e freios alterados para conseguir um comportamento mais esportivo. Com isso, ele vai de 0 a 100 km/h em 8,4 segundos, e atinge a máxima de 203 km/h, superando os concorrentes diretos Golf e Polo GT, e encostando até no Civic Si, com motor maior e 40 cavalos mais potente.

Por fora, o Punto ganhou diversos adereços exclusivos, mas a principal novidade é o painel, que ganhou partes pintadas na cor externa do carro, (que pode ser branca, vermelha, amarela ou preta). Ainda na cabine, ele traz mais equipamentos do que nunca, podendo vir com sistema de navegação por satélite, airbags laterais, e o elegante teto solar SkyDome. Tudo isso por preços que começam em apenas 59.500 reais.

A Fiat brasileira começou uma interessante tradição em 1994, quando lançou o Tempra Turbo. O 2.0 italiano de 165 cv com carroceria duas-portas logo lhe fez quebrar recordes de desempenho e virar objeto de desejo. Depois, o segundo médio deles no país herdou a veia esportiva, mas ainda mais forte: o Marea Turbo veio como sedã e perua, e seus 182 cv lhe garantiram o posto de mais potente do país por todo o ciclo de produção. Agora a estirpe continua com o Linea T-Jet.

A versão T-Jet veio para ser a mais luxuosa da linha. Assim como as outras, ela oferece ao comprador toda a enorme série de vantagens pós-venda, mas vem com uma lista de equipamentos ainda maior que a da básica e da Absolute, trazendo de série itens como ar-condicionado digital, sistema Blue&Me com comandos no volante, rádio multimídia e as maiores rodas da linha, que medem 17 polegadas. Todo esse luxo é embalado pela elegante carroceria derivada do Punto, mas que na T-Jet recebe adereços de vocação esportiva, como spoilers dianteiro e traseiro e minissaias laterais.

Sob o capô, está o inédito 1.4 16v turbo, exclusivo da T-Jet, e que produz impressionantes 152 cv, conferindo ao carro um desempenho digno de muitos modelos maiores, mas ainda assim tendo consumo de combustível de modelos menores. Sua velocidade máxima é de 203 km/h, e, saindo da imobilidade, ele chega aos 100 km/h em 8,5 segundos (dados de fábrica). Seu preço começa em 73.857 reais.

Com a nova geração, o Civic ficou muito mais moderno e estiloso, com um desenho muito esportivo. Mas a novidade é que a marca entendeu que para isso não era suficiente para o brasileiro, e agora trouxe a versão realmente esportiva do carro. A famosa Si capitaneia aqui um carro com motor exclusivo e extensas modificações visuais e mecânicas para formar um carro com potencial para agradar aos mais aficionados por alta velocidade em carros de rua.

No interior a cabine ganhou detalhes que denotam sua vocação, como os pedais de alumínio. Sua lista de equipamentos é bem generosa, com ar-condicionado digital, bancos esportivos, piloto automático e direção elétrica, entre outros. Por fora o modelo chama atenção mesmo nas cores preto ou prata, mas o Vermelho Rally que atrai olhares mais facilmente. Além disso, contribuem com o visual agressivo o spoiler traseiro com brake-light, as ponteiras do escapamento cromadas e a nova frente, da linha 2009.

Sob o capô, encontra-se o 2.0 VTEC de 192 cv, exclusivo do Si. Para comandar este motor, ele traz o câmbio manual de seis marchas com o sistema LSD, que melhora sua dirigibilidade. O modelo ainda vem com a famosa shift light, que indica o melhor momento de trocar a marcha. É claro que a segurança não foi esquecida no Si: o carro vem com airbags laterais e frontais, controle de estabilidade VSA (com botão de desligar no painel), e freios a disco com ABS e EBD nas quatro rodas de 17 polegadas, que, por sua vez, ganharam novo desenho.

Volkswagen Polo GT

Seguindo o irmão maior Golf, o Polo agora tem uma versão mais esportiva. Infelizmente não foi dessa vez que nós recebemos outra vez algo como a GTI alemã que se ofereceu aqui algum tempo atrás, limitada a 99 unidades. Mas a nossa vem mais adequada ao nosso mercado, com quatro portas e acessórios exclusivos. Essa versão também vem com preço bem menor que a tal GTI, e marca a volta do motor 2.0 à linha Polo, ainda que apenas no GT.

As mudanças no interior não foram muitas, limitando-se a bancos de couro e detalhes em alumínio. Mas por fora, ele ganha o “V” da frente na cor preta, grade tipo colméia com borda vermelha e logotipo GT, rodas esportivas de 15 polegadas, spoiler traseiro e escapamento com dupla ponteira.

Agora flex, seu 2.0 continua desenvolvendo 116 cv com gasolina, mas agora passa para 120 com álcool. Aliado ao peso relativamente baixo (1140 kg), o Polo GT consegue sair de 0 a 100 km/h numa média de 9,65 segundos, e chegar a 197 km/h de velocidade máxima. Seus preços giram em torno dos 60 mil reais.

Chevrolet Meriva SS

Minivans são carros que se dedicam ao conforto, não? Posição de dirigir elevada serve apenas para melhor visão da rua, o desenho é sempre comportado para priorizar o espaço, para que assim elas agradem a toda uma família. Pois a nova versão da Meriva promete mudar isso. Se em desempenho a SS não chega a ser um foguete, seus acessórios exclusivos lhe permitem desfazer a fama tão pacata que sua categoria firmou ao longo dos anos.

É no exterior que a Meriva SS chama mais atenção, uma vez que aposenta o comportado visual das outras versões com uma extensa lista de novidades, como: exclusivas rodas de liga leve aro 15, diversas partes com pintura prateada, lanternas fumê, spoilers e logotipo SS em cima dos frisos, entre outros. Tudo de série.

No interior as novidades continuam, com detalhes vermelhos pela cabine e quadro de instrumentos exclusivo. Sob o capô, o mesmo 1.8 FlexPower de sempre, que pode decepcionar quem queria mais esportividade, mas que, com 112/114 cv e 17,7 kgfm de torque e ajudados pelo câmbio automatizado Easytronic, trazem um bom desempenho para a cidade e estrada. Assim como as outras versões, a SS leva 390 litros no porta-malas, e honra sua carroceria minivan ao oferecer o sistema FlexSpace e poder ter os bancos retirados e abrir um salão de 1.600 litros.

Este Palio mais apimentado surgiu na geração anterior, com cores e adesivos chamativos mas aliados a um detalhe interessante. São inspirados na variante esportiva que o Uno teve nos anos 1980, e que se chamou de 1.5R e mais tarde 1.6R, em óbvia alusão aos motores que usava. Por sua vez, o Palio já nasceu com o 1.8, e se ele não surpreende em comparação ao 1.8R anterior, o estilo renovado fez um ótimo par com o jeitão esportivo.

O carro vem com o 1.8 oito-válvulas de 113/115 cv (gasolina/álcool). Seu peso é relativamente baixo, uma média de 1015 kg entre as versões de duas e quatro portas, e isso lhe proporciona um desempenho até empolgante para os que , indo de zero a 100 km/h em pouco mais de nove segundos. Sua velocidade máxima média é de 190 km/h (dados de fábrica).

No interior, o 1.8R remete ao Uno com os famosos cintos de segurança vermelhos. De resto, tem a cabine das outras versões, e tem uma lista de equipamentos tão grande quanto a delas, com a diferença de vir com ar-condicionado, computador de bordo e direção hidráulica de série, entre outros itens.

Por fora ele traz cinco opções de cores, incluindo vermelho que lembra as Ferrari e o chamativo Amarelo Indianápolis das fotos. Já os acessórios estéticos são faróis com máscara negra, rodas de 15 polegadas, spoiler traseiro e grandes adesivos laterais. Seus preços começam em 39.990 para a versão duas portas, e em 41.590 para a quatro portas.

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